fisiologia da coagulação sanguinea
O sangue coagula quando é retirado de um paciente, extravasa dos vasos sanguíneos por alguma lesão e, assim chega ao tecido conjuntivo, e ali fica parado.
Com um processo bastante complexo, a coagulação sanguínea pode acontecer por via intrínseca, que ocorre no interior dos vasos sanguíneos, ou por via extrínseca, quando o sangue extravasa dos vasos para os tecidos conjuntivos.
O processo por via intrínseca inicia-se quando o sangue entra em contato com regiões da parede do vaso com alguma lesão. Suas reações ativam o fator X que, na presença dos fosfolípides liberados pelas plaquetas e de cálcio, catalisa a transformação de protombina em trombina, que catalisará a conversão do fibriogênio em fibrina.
Por via extrínseca a tromboplastina é lançada pelos tecidos lesados e, junto com o fator VII e o cálcio, ativa o fator X que, catalisando a transformação da protombina em trombina. A última etapa do processo é idêntica ao que ocorre por via intrínseca.
A fibrina é formada por uma rede de delgados filamentos proteicos e que envolve os elementos figurados do sangue, contraindo-os, constituindo o coágulo, e o líquido envolvente é o soro.
Na hemofilia, uma doença hereditária, a coagulação não ocorre por causa da deficiência na formação de uma proteína plasmática, o fator VIII, pelo organismo.
Já em indivíduos que apresentam deficiências circulatórias ocasionadas por coágulos existentes na circulação, são ministradas substâncias anticoagulantes como heparina e dicumarol. Em laboratórios, para exames de sangue, a coagulação é inibida por meio de soluções de citrato e oxalato.
A parede de um vaso sanguíneo lesionado ativa cada vez mais plaquetas, que vão se atraindo e formando um tampão plaquetário. Esse tampão pode bloquear a perda de sangue, se a lesão for pequena, e durante o processo subsequente de coagulação serão formados filamentos de fibrina, que se prenderão as plaquetas, formando assim um tampão mais compacto.
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