Filosofia

500 palavras 2 páginas
É preciso que a sociedade tenha uma participação activa na vida pública, mas para isso os cidadãos têm de estar informados sobre as decisões que são ou têm de ser tomadas para o bem da sociedade. Isto não significa apenas a capacidade para dar a conhecer os nossos pontos de vista; implica igualmente a virtude da "razoabilidade pública". Os cidadãos têm de dar razões para as suas exigências políticas, e não apenas exprimir preferências ou fazer ameaças. Além disso, estas razões têm de ser "públicas", no sentido de poderem persuadir pessoas de diferentes fés e nacionalidades. Não basta invocar a constituição ou a tradição; é necessário fazer um esforço consciencioso para distinguir as ideias que são matéria de fé pessoal das que podem ser defendidas publicamente.

Para saberem argumentar e ser autónomos nas suas decisões, têm de ter uma base de educação, e esta é dada na escola. É na escola que se desenvolve o sentido crítico e se aprende a argumentar e a refutar, de forma autónoma e imparcial, o que vai contra os nossos princípios ou convicções. É na escola que se aprende a importância de exercer a cidadania de forma crítica e imparcial, sendo os cidadãos incentivados a ter uma participação activa, por exemplo através do voto que é a forma de que dispõem para apresentar as suas decisões.

Defendo a Teoria da Virtude Liberal, pois concordo com o facto de ser a escola o lugar próprio para incentivar a sociedade a ter uma participação mais activa nas decisões públicas. Como a escola desenvolve o sentido crítico, os cidadãos tornam-se mais justos, autónomos e imparciais nas decisões que tenham de tomar, e passa a poder haver discussão racional de ideias. Se a sociedade não desenvolver o seu sentido crítico, vai ser influenciada pelas convicções daqueles que sabem argumentar para defender a sua tese.
Existem algumas críticas a esta teoria tais como: a escola nem sempre promove o sentido crítico, pois os alunos habituam-se a decorar e a encarar o professor e o manual

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