filosofia

1176 palavras 5 páginas
Santo Agostinho, antes de sua conversão ao cristianismo, era um professor de retórica e gramática, africano de origem bérbere, que vivia em Milão com sua mulher e seu filho. Sua vida até então fora de acordo com os costumes romanos, pois nasceu no ano de 354 na cidade de Tagaste, hoje Souk-Ahras, na província romana da Numídia, no norte da Africa (atual Argélia), . Enquanto criança e adolescente viveu o conflito religioso existente no seio de sua família porque o pai, Patrício, mantinha-se na religião oficial romana, e era um dos curiales da cidade – representantes do povo com assento na Cúria ou Conselho de governo da província –, e sua mãe, Mônica, considerada depois um exemplo de mãe cristã, rezava e exortava pai e filho à conversão. A mãe obteve a satisfação desses dois desejos ainda em vida, e veio a ser depois venerada como Santa Mônica pelos católicos.

Exposto a esse dilema, a primeira solução tentada por Agostinho foi a crença maniqueísta, que supõe duas entidades, a do bem e a do mal, dividindo os homens igualmente entre predestinados ao bem e predestinados ao mal.

Depois dessa breve fase em que aderiu à filosofia dualista do maniqueísmo, ele mergulhou na filosofia neoplatônica de Plotino, o filósofo egípcio radicado em Roma que tentou, c. 265, criar uma república nos moldes da República de Platão na região de Campânia, a nordeste de Nápoles, mas teve seu projeto proibido pelo imperador romano Gallienus.

Mais tarde, inserido na elite intelectual em Milão, além das palavras e exemplos da mãe, Agostinho teve a força da argumentação do grande bispo Santo Ambrósio – além de suas próprias profundas reflexões – a impulsioná-lo para a conversão ao Cristianismo.

De volta à África, depois de convertido, Santo Agostinho foi bispo de Hipo, que é a atual Bona, ou Bone, na Argélia, norte da África, a poucas léguas de sua cidade natal, conhecida, em seu tempo, por Hippo-Regius, porque foi residência dos reis da Numídial (*).

PENSAMENTO

Agostinho

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