Filosofia

Resenha sobre Meditações de Descartes

René Descartes (1596-1650), filósofo e matemático francês cujo discurso do Método inaugurou a Filosofia Moderna.
Suas principais obras são: Regras para a direção do espírito (escrito em 1628 e publicado em 1701), Meditações (1641), Princípios da Filosofia (1644), Discurso sobre o método (1637) e As paixões da alma (1649).
Desde muito jovem, manifestou o desejo de conhecer a natureza no homem e do universo, e em suas diversas viagens pela Europa, viu que sociedades diferentes têm crenças diferentes, mesmo contraditórias. Aquilo que numa região é tido por verdadeiro, é considerado ridículo, disparatado e falso em outros lugares. E viu também que as histórias de um povo, seus costumes e sua tradição cultural influenciam a forma como as pessoas pensam naquilo em que acreditam.
Em sua busca por um conhecimento que ele queria encontrar dentro de si mesmo, Descartes alistou-se no Exército, e assim, prestou serviços em diferentes pontos da Europa. Viajou para a Holanda em 1629 e lá trabalhou em seus escritos filosóficos por vinte anos, e em 1949, aceitou um convite da rainha Cristina, foi para Estocolmo, na Suécia, onde ficou doente com pneumonia, morrendo no inverno de 1650.
Era um racionalista convicto, isto é, estava convencido de que a razão era o meio de se chegar a um conhecimento seguro, não devendo confiar em sentimentos e nem no que lia em livros. Assim como Sócrates, após estudar filosofia, tomou consciência de sua própria ignorância.
Ele é considerado uma figura importante, sendo o fundador da filosofia dos novos tempos, ou seja, uma filosofia de base, com o objetivo de encontrar respostas para todas as questões filosóficas consideradas importantes. Com o Renascimento, surgiu uma grande confusão de pensamentos sobre a natureza e a ciência, sobre Deus e o homem, e o primeiro a tentar reacomodar estes pensamentos foi Descartes. Ele deu início ao que se tornaria um importante projeto filosófico para gerações futuras.