filosofia

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2- Passagem para a Índia
Desde o início do século XVII, a Companhia das índias Orientais inglesa atuava no comércio da Índia e da China. A companhia que supria o mercado de chá chinês e os tecidos de algodão indianos.
Napoleão Bonaparte lançou-se sobre o Egito, os britânicos se sentiram ameaçados em suas possessões comerciais na Ásia, e reforçaram ainda mais a ocupação militar.
No início do século XIX, a política de domínio inglês tomou uma forma mais agressiva. Em 1813, a Coroa inglesa aboliu o monopólio que a Companhia possuía nas Índias, e um número cada vez maior de negociantes teve acesso à região. Com o apoio da Coroa e do Exército, os britânicos derrotaram os ainda livres Estados da Índia Central.
O domínio britânico baseava-se no poder do exército de sipaios (soldados indianos treinados por métodos ingleses) e no apoio de príncipes e de grandes proprietários rurais nativos, que mantinham seu poder sobre o resto da população.
A Revolução Industrial inglesa, por sua vez, inverteu a rota de comércio: o algodão indiano passou a ser exportado para a Inglaterra, e os tecidos de algodão ingleses (produzidos em larga escala, portanto mais baratos) acabou por destruir a produção local.

A Revolta dos Sipaios e o vice-reinado britânico da Índia

A partir da década de 1830, a Coroa britânica permitiu a ida de missionários para a Índia. Foi o início da ocidentalização da Índia. Em 1835, o ensino de inglês, passou a ser obrigatório em todas as escolas. Para agravar a situação, a política expansionista culminou com a chamada doutrina da prescrição ou doutrina da vacância, de 1848: todo Estado indiano cujo soberano morresse sem sucessor seria anexado às possessões britânicas.
Essa ocidentalização e a doutrina de prescrição levaram, em 1857, à revolta do exército profissional dos sipaios, chefiados por poderosos proprietários rurais. O estopim da revolta foi a obrigatoriedade do uso, pelo exército, de cartuchos que continham em seu exterior gordura de vaca ou

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