Filosofia - filme julio césar

339 palavras 2 páginas
Filme “Júlio César”

→ Análise e interpretação dos discursos e técnicas argumentativas de Brutus e Marco António.

Discurso de Brutus

• Brutus apresentou fortes argumentos (alinhou razões lógicas) no seu discurso perante o povo, como forma de justificar o assassinato de César. Induziu a população a crer na (suposta) ambição de César, acusando-o de ser um ditador e de escravizar povo. A sua morte tinha sido então a única forma de salvar Roma do seu poder absoluto e soberbo. Finalizou o seu discurso afirmando «Guardarei o mesmo punhal para mim próprio, quando á minha pátria aprouver a minha morte». O discurso cumpriu a sua função e os cidadãos, que sempre tinham apoiado e admirado César passaram assim a condená-lo.

Discurso de Marco António

• Com a permissão de Brutus e dos demais traidores, Marco António, jovem protegido e fiel amigo de César, tomou de seguida a palavra. Iniciou o s eu discurso, com invulgar habilidade, começando por submeter a sua palavra ao sentimento dominante (no momento anti-César), mas, encontrou uma forma subtil (e indirecta) de, em simultâneo refutar os argumentos de Brutus e fazer uma critica positiva a César, ou seja, António, no seu discurso começou por dar razão aos conspiradores, concordando com Brutus, utilizando um discurso de sedução (seduzindo o publico a prestar atenção ás suas palavras. Depressa passou da concordância (fingida) perante as acusações, para o elogio a César. Desta forma conseguiu inverter a situação que se instalara e recuperou a imagem positiva de César, relembrando as suas boas acções, o seu patriotismo, as suas virtudes , o seu amor pelo povo romano e por amigos como Brutus, num discurso honesto e sentido, que apelava á emoção da audiência. Porém, deixou para o povo a conclusão sobre a injustiça do crime que fora cometido de forma tão barbara, não só contra o próprio César, mas contra Roma e os seus concidadãos. O César odiado voltou assim a ser o César amado e instalou-se o ódio aos

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