Filosofia da educação

Universidade Estadual de Goiás
Unidade Universitária de São Miguel do Araguaia
Disciplina: Filosofia da Educ

Síntese: A Educação Tradicional frente á Educação Progressiva.

O nascimento do que se chama nova educação e escolas progressivas é em si um produto do descontente respeito á Educação Tradicional. Ela confere ao professor, em sua relação com o educando, o papel de intermediário entre o aluno e os modelos. Para que o aluno possa chegar, em condições favoráveis, a uma confrontação com os modelos, é indispensável a intervenção e orientação do professor. Assim como o aluno, o professor é ultrapassado pelos os modelos, e compete ao professor transformar a exuberância não assimilável do mundo numa matéria simplificada e preparada, para as condições e os conhecimentos, numa sequência que lhe permita perceber a passagem de um momento a outro do processo educacional. Seu principal propósito ou objetivo é preparar o jovem para as futuras responsabilidades e para o êxito na vida por meio da aquisição dos conjuntos organizados de informações e das formas preparadas de destreza que apresentam as matérias de instrução. A capacidade do jovem é tão ampla que a mesma situação impede uma participação muito ativa dos alunos no desenvolvimento do que se ensina. Seu dever é fazer e aprender. Aprender aqui significa adquirir o que esta incorporado nos livros. Por outro lado, o que se ensina é pensado essencialmente estático, sem embargo, como alimento educativo em uma sociedade na qual a mudança é a regra e não a exceção. Podem-se destacar várias características do professor na Educação Tradicional. Em suma, ele é disciplinador, é o treinador que vigia, dirige, aconselha, corrige; delineia o caminho do conhecimento fixando os limites disciplinares que garantam o percurso do aluno na educação. A educação atual deveria democratizar o saber onde tanto o aluno como o professor são tomados e considerados como sujeitos do saber, e estes são, ao mesmo tempo,