fichamento

O autor apresenta a mídia como um tanto manipulador, logo muito eficaz no desenvolvimento de ideias e opiniões em uma sociedade. Utiliza toda a sua influência para criar em seus interlocutores a visão almejada. Faz interpretações de acontecimentos e de seus responsáveis, espalhando “papéis”. Rajagopalan emprega como exemplo as guerras. Toda guerra tem o “vilão” e o “mocinho”, e quem distribui estes papéis é a mídia, fazendo categorizações e nomeações (como no caso de Osama Bin Laden, que possui o seu nome ligado aos termos: “terrorista” ou “terrorist mastermind” (o cabeça dos terroristas). Como Rajagopalan diz que é, no entanto, no uso dos nomes próprios – ou, melhor dizendo, na produção de novos termos de denominação para se mencionar às personalidades novos que aparecem no cenário e aos fatos novos que fisgam a atenção dos leitores - que o discurso jornalístico transmite o seu ponto de vista. O autor nos recorda também que a mídia tem sempre dois lados. Por exemplo: enquanto a mídia ocidental qualifica sujeitos como “homens bomba” e “terroristas”, para a imprensa árabe estes mesmos são rotulados como “soldados da guerra santa”. Nenhuma pessoa pode duvidar do poder de influência e manipulação da mídia. Ela tem a habilidade de tornar um “assassino mau caráter”, em uma “pessoa justa e vitimada pela sua vida sofrida”. A opinião pública está completamente ligada a mídia, competindo a cada um, absorver as informações e classificá-las como sendo certas ou alteradas, buscando ver o contexto e os dois lados de uma história.O autor apresenta a mídia como um tanto manipulador, logo muito eficaz no desenvolvimento de ideias e opiniões em uma sociedade. Utiliza toda a sua influência para criar em seus interlocutores a visão almejada. Faz interpretações de acontecimentos e de seus responsáveis, espalhando “papéis”. Rajagopalan emprega como exemplo as guerras. Toda guerra tem o “vilão” e o “mocinho”, e quem distribui estes papéis é a mídia, fazendo categorizações e nomeações