Fichamento PINTO Tiago Pedro
“Assim, como a língua não se restringe a um código, a matemática não pode ser restrita a uma linguagem formal.” (p. 10)
“[...]a linguagem matemática [da sala de aula] é híbrida, fruto do cruzamento da [própria] linguagem matemática com a linguagem natural.” (p. 11)
“Dentre os resultados de seu trabalho ela aponta uma série de obstáculos enfrentados na alfabetização matemática das crianças, dentre eles: a postura autoritária dos professores; o hábito de perguntar visando à resposta previsível e, portanto, esperada, já de certa forma sugerida pela pergunta; a prática de trabalhar com atividades [exercícios] que não possuem “significado” nem para alunos nem para professores; o pensar do aluno não é solicitado, não havendo “espaço” para conversas sobre o que faziam quanto às atividades propostas:” (p. 11-12)
“A interpretação, tão evidenciada na resolução de problemas, não deve ser só aí considerada. Uma correta interpretação é igualmente indispensável na demonstração de teoremas, na apresentação de propriedades e no estabelecimento de definições” (p. 16)
“A dificuldade de compreensão deste tipo de texto (o da Matemática) é potencializada dado que o texto, em suas séries de encadeamentos simbólicos, freqüentemente induz a interpretações efetivadas de modo meramente tecnicista.” (p. 20)
“[...] em contraposição à matemática dos matemáticos (que se configura como definicional, internalista e simbólica, tendo ponto forte paralelo com a agenda do grupo Bourbaki), Linardi sugere que a formação matemática do professor seja pensada em termos de produção de significados em sala de aula e não apenas em termos desta “matemática do matemático”.” (p. 26)
“É o uso da linguagem que faz com que uma determinada forma de vida constitua-se como tal,