Fichamento "Lingua de Eulalia"

UFERSA- UNIVERDIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ARIDO

Disciplina: Análise e expressão textual
Aluno (a): Luma Oliveira

Resenha crítica: A língua de Eulália.

Pau dos Ferros – RN, Julho de 2014
A língua de Eulália
BAGNO, Marcos. A língua de Eulália. São Paulo: Editora Contexto, 2006.
Marcos Bagno é sociolinguista mineiro de Cataguases, mestre em Linguística e doutor em Filosofia e Língua Portuguesa, além de tradutor, cronista e escritor. Seus vários estudos referentes à língua lhes renderam vários livros, entre eles A Língua de Eulália, uma novela que trás de maneira lúdicas explicações sociais, historias, culturais e psicológicas sobre as diferentes formas de português falado no Brasil. A obra se da por meio de diálogos entre as universitárias Vera, Silvia e Emilia com a professora Irene. Depois de notar que suas visitantes, assim como muitas outras pessoas, consideram erradas formas de falar diferentes da padrão, Irene se dispõe a mostrar as garotas conceitos e teorias que mudaram definitivamente seu olhar sobre esse assunto. Nos primeiros capítulos a chegada à chácara de Tia Irene nem Atibaia causa entusiasmo nas garotas. Lá conhecem Eulália, amiga de Irene há muitos anos. Por não ter tido muita instrução em sua juventude, Eulália apresenta marca linguísticas em seu modo de falar que são consideradas erradas pelas meninas, que chegam a rir da forma que ela pronuncia algumas palavras. Irene vendo que as garotas partilham daquele velho preconceito linguístico, explica por meio de fases em português de outras épocas - que mal são compreendidas pelas garotas - que Eulália não fala errado, apenas diferente e que isso se da devido à classe social em que se encontra, chamando esse fenômeno de português não-padrão. O interesse das garotas nesse assunto faz com que Irene se reúna com elas a noite para falar mais sobre o português não-padrão. Nessa breve conversa a professora fala sobre o mito de que no Brasil só se fala uma