Fichamento capitulo 18 - Watson

WATSON, Adam. A evolução da sociedade internacional. O idade da razão e do equilíbrio. (Capítulo 18, páginas 279-299)

“O século XVIII, do Acordo de Utrecht até a Revolução Francesa, foi um período de ordem e progresso na Europa.” (1º parágrafo, pág. 279)

“O Acordo de Utrecht, de 1714, foi além dos pressupostos anti-hegemônicos do de Vestfália. [...] era necessário ir além do princípio anti-hegemonico negativo e na direção do conceito mais positivo de um equilíbrio móvel contínuo, no qual todos os Estados da sistema tivessem seu papel a desempenhar.” (2º parágrafo, pág. 279 - 280)

“O conceito de equilíbrio foi da maior importância na redistribuição de territórios e em outras disposições do acordo; e foi clarissimamente formulado no tratado entre a Inglaterra e a Espanha, que aceitou o neto de Luís XIV como rei da Espanha, mas proibiu uma união das Coroas da Espanha e de França. (2º parágrafo, pág. 279 - 280)

“O equilíbrio de poder tornou-se uma prática viável para os estadistas do século XVIII, a despeito da complexidade aumentada que resultou da fusão dos sistemas setentrional e ocidental num só, porque a tentativa de hegemonia de Luís XIV foi quebrada por uma coalizão de Estados na qual nenhum era dominante.” (2º parágrafo, pág. 281)

“O equilíbrio multilateral de poder girava em torno de cinco Estados principais, ou grandes potências: França, Áustria, Grã-Bretanha-Hanôver, Prússia e Rússia.” (3º parágrafo, pág. 281)

“Os formuladores da política francesa sentiam, e às vezes sustentavam publicamente, que a ideia do equilíbrio de poder, embora formulada de modos diferentes por diferentes estrangeiros, era fundamentalmente antifrancesa.” (3º parágrafo, pág. 281 - 282)

“ O século XVII foi a idade da razão e matemática. A razão em negócios públicos significava o cálculo de interesse próprio. [...] Um equilíbrio de poder entre Estados num sistema correspondia às ideias paralelas de um equilíbrio multilateral do comércio e aos múltiplos