Fernando Pessoa e a Loucura

4489 palavras 18 páginas
Aluna: Paula Oliveira Botta

INTRODUÇÃO
Pseudônimo, Heterônimo, e Ortônimo
Pseudônimo, é um nome fictício usado por um indivíduo como alternativa ao seu nome legal. Normalmente é um nome inventado por um escritor, um poeta ou um jornalista que não queira ou não possa assinar suas próprias obras. Sob o aspecto jurídico, o pseudônimo é tutelado pela lei quando tenha adquirido a mesma importância no nome oficial, nas mesmas modalidades que defendem o direito ao nome.
Pseudônimos de poetas/escritores brasileiros:
Possidônio Cezimbra Machado - Marcelo Gama, poeta simbolista
Tristão de Ataide - Alceu Amoroso Lima
Artur da Távola - Paulo Alberto Monteiro de Barros
Marques Rebelo - Edi Dias da Cruz
Juó Bananére - Alexandre Ribeiro Marcondes Machado
João do Rio - João Paulo Emilio Cristovão dos Santos Coelho Barreto
Qorpo-Santo - José Joaquim de Campos Leão
Pedro Dantas - Prudente de Morais Neto
Pagu - Patricia Galvão

Heteronímia é o estudo dos heterônimos, isto é, estudo de autores fictícios (ou pseudoautores) que possuem personalidade. Ao contrário de pseudônimos, os heterônimos constituem uma personalidade. O criador do heterônimo é chamado de "ortônimo". Sendo assim, quando o autor assume outras personalidades como se fossem pessoas reais. O maior e mais famoso exemplo da produção de heterônimos é do poeta português Fernando Pessoa. Ele criou os heterônimos Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro, entre muitos outros. Também criou o semi-heterônimo Bernardo Soares. Antes de Fernando Pessoa, o caso mais célebre de heteronímia foi o do escocês James Macpherson, autor dos Cantos de Ossian.
Ortônimo é o nome que corresponde ao autor efetivo da obra quando um escritor não assina os seus trabalhos sob pseudônimo (pseudônimo, no Brasil) ou heterônimo (heterônimo, no Brasil) - ou seja, o autor que teve existência real. Na coexistência, enquanto o ortônimo comparece como o criador, aos heterônimos cabe-lhes tão só o papel de as

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