Fenomenologia- Caso Gloria

Universidade Federal do Paraná
Disciplina: Psicologia Fenomenológica-Existencial I
Alunas: Amanda Cardoso de Oliveira (turma A), Ana Paula I. Dos Santos (turma B).
Professor: Carlos Serbena

Titulo do relatório: Relações Terapêuticas entre a Terapia Centrada na Pessoa e a Gestalt Terapia dentro do Caso Glória

ANÁLISE DO VIDEO DO CASO GLÓRIA DE CARL ROGERS

1. Que tipo de relação Rogers procura estabelecer com Gloria? Descreva as características relacionando-as ao vídeo. Rogers é o criador da terapia centrada no paciente. No começo do vídeo, antes de ele iniciar sua entrevista com Glória, ele enumera as condições que ele toma como necessárias para a estabilização do relacionamento adequando para que haja o movimento terapêutico. Primeiramente, o terapeuta tenta ser verdadeiro nas suas relações, ou seja, Rogers tenta o máximo ser congruente com os seus próprios sentimentos; ser o mais transparente possível com o seu cliente, possibilitando que ele o seja como ele realmente é, comunicando-se sem ambiguidades A segunda condição, é que ele exponha os seus sentimentos, porém, sem impô-los na pessoa. Outro ponto importante é ser genuíno com os seus sentimentos pelo paciente. Rogers diz que, caso ele não goste do paciente, é melhor ele realmente expressar esse sentimento. Ele tem que ser capaz de ter atitudes positivas quanto ao outro, atitudes de calor, de atenção, de afeição, de interesse e de respeito (Rogers, pg. 55, 1961). A relação que Rogers gosta de estabelecer também está fundada em um apreço genuíno pelo cliente, um apego espontâneo. Finalmente, Rogers explicita que ele necessita entrar dentro do mundo interno do indivíduo, porém sem perder-se a si mesmo, e explorar os sentimentos dele e realmente vivê-los em sua totalidade.

2. Como a concepção de ser humano para Rogers fundamenta a sua ação terapêutica com Glória? A concepção de ser humano de Rogers é que, no centro mais íntimo da natureza humana, dentro da sua natureza animal, tudo é