Farmacodependencia
Atualmente se fala muito sobre álcool e drogas, e este tema tem sido identificado como um problema grave preocupante na atualidade. Nós convivemos com este problema e até o momento não há uma opinião concordante das dimensões dos seus efeitos e da forma a ser enfrentado pelos profissionais da área.
Mais recentemente, no Brasil, fomos “surpreendidos” pela epidemia do crack, que atingiu de uma forma intensa e grave a população brasileira, como amplamente divulgado por todas as formas de comunicação, e que, não estamos conseguindo fazer frente à ela.
Uma das necessidades existentes é a de obter uma aproximação de uma linguagem comum sobre o tema “drogas”, estabelecendo princípios gerais que possam ser usados de forma homogênea na intervenção desta problemática.
Habitualmente a resolução de uma situação-problema desenvolve em etapas, onde no inicio ocorre o reconhecimento do problema, a determinação de suas dimensões e conseqüências, a determinação dos fatores considerados causais e de acordo com estes fatores a busca de resolução afastando ou neutralizando os fatores causais.
Quando se fala de drogas, se percebe três formas de entendimento: a biológica (doença); a moral (fraco de caráter) e religiosa (falta de fé).
A farmacodependência tem se constituído em um problema sério que aflige a espécie humana atualmente, sendo que em sua prevenção ou ao seu combate as mais diferentes instituições e/ou estabelecimentos são necessários. Entretanto, devido às suas características, a complexidade do fenômeno da farmacodependência e das diferentes formas de perceber e de entender o mesmo, dificilmente se tem uma aproximação conceitual. Desta forma o uso/abuso/dependência pode ser entendido de diferentes formas, fazendo com que também o seu manejo possa ser efetuado de diferentes formas.
Histórico
1. Uso histórico das substâncias psicoativas
As substâncias