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A importância de um sistema de farmacovigilância ativo e eficaz se dá pelo objetivo principal de assegurar pela gestão de riscos que os benefícios de um medicamento sejam superiores aos riscos por ele oferecidos aos indivíduos. Esse gerenciamento de risco de medicamento pode ser definido como “conjunto de atividades e intervenções destinadas a identificar, caracterizar, previnir ou minimizar os riscos ao uso dos medicamentos, incluindo a avaliação da efetividade dessas atividades.”
No entanto, instituída em Maio de 2005 pela Portaria CVS 03 em São Paulo, a farmacovigilância é o trabalho de acompanhamento do desempenho dos medicamentos que já estão no mercado. O PERI (Programa Estadual de Farmacovigilância em São Paulo), criado sob coordenação de CVS/SES/SP, estabelece regulamentos e normas, define procedimentos operacionais e implanta um sistema eletrônico para a notificação dessa análise técnica de suspeitas de reações adversas associadas ao uso de medicamento e queixas técnicas de medicamentos, chamado PERIweb. Com essa ferramenta de recebimento de dados, desde implantado, recebeu mais de 120mil notificações encaminhadas pelas mais diversas partes, desde de usuários até fabricantes e importadores. Chegando então no consenso de promoção de uso racional e seguro dos produtos através da divulgação das informações referentes a riscos reais e potenciais que se envolve a segurança, efetividade e qualidade dos medicamentos. A partir desse instrumentos foi-se possível a emissão de alertas terapêuticos que são divulgados aos profissionais e instituições de saúde, além dos órgãos reguladores. Como exemplos citados temos o caso dos novos anti-coagulantes orais DABIGATRAN e RIVAROXABAN, ambos aprovados para comercialização no Brasil desde 2011, vem a cada vez mais sendo prescritos devido sua fácil administração e pouca interação medicamentosa. O Dabigatran foi avaliado em 213 notificações pelo sistema PERIweb com suspeita de reações adversas ao medicamento, delas 198