família e seu novo contexto na contemporaneidade

O processo de globalização da economia capitalista, vem interferindo na dinâmica e estrutura familiar, trazendo alterações em seu padrão tradicional de organização. Assim não se pode monopolizar o modo de pensar em família, para que se possa tentar contemplar a diversidade de relações que convivem na sociedade. O trabalho com famílias tem sido preocupante para profissionais que atuam lidando diretamente neste campo, tanto pela atualidade dos casos, como pela complexidade. A discursão envolve diversos aspectos como as diferentes configurações familiares, as relações que a família vem estabelecendo com outras esferas da sociedade, estado civil e mercado de trabalho, assim como os processos familiares. A partir do grande marco histórico que veio a ser a revolução industrial foi que as transformações tornaram-se mais evidentes no que se refere ao conceito de família Antes da invenção das máquinas o padrão de família era formado com um casal que tinham grande quantidade de filhos, onde tinham suas tarefas divididas de maneira que o homem que era o chefe de família era responsável pelo sustento dos filhos e da esposa e a esposa responsável por cuidar do lar e educar os filhos, sendo obediente ao seu esposo. Os filhos meninos eram destinados a ajudar seus pais nas lavouras enquanto as meninas ajudavam a mãe a cuidar dos afazeres domésticos, assim a família possuía uma composição que configurou um padrão de família nuclear burguesa que qualquer família considerada normal deveria ter. Após a revolução industrial a agricultura não era mais o ponto fundamental da economia, com isso muitas famílias deixaram a vida no campo para habitarem os centros hurbanos industriais embora os salários das indústrias não fossem o suficiente para o sustento destas famílias , a partir disto mulheres e crianças passaram a trabalhar surgindo assim a exploração da mão-de obra de mulheres e crianças. Essa fase favoreceu na mudança no papel da mulher na sociedade, que é quando