Familia

A campanha de regaste de valores morais e cívicos em Angola continua na ordem do dia. E tudo indica que estamos perante um dossier que vai chamar a atenção de muitos cidadãos, e por muito tempo, pois o assunto não é para menos. Tem a ver com a essência de um povo, uma essência que significa também a meta que deve ser atingida para o bem de todos os angolanos, independentemente do credo político e religioso. Daí a razão de separar o joio do trigo, procurando viver e interpretar este processo de uma forma objectiva e equilibrada, de uma maneira desapaixonada.Defende-se esta posição porque as cores partidárias, as convicções políticas e até religiosas podem levar um bom número de compatriotas a “adulterar” a razão de ser desta grande campanha que consiste na recuperação de valores que dignifiquem o país e o seu bom povo.A realização dos planos traçados no contexto deste processo tem a ver com o empenho, sem reserva, das instituições sociais que têm uma missão própria a cumprir para uma boa organização e para u
Não há sociedade que viva ou “sobreviva” sem as suas instituições. Cabe a cada instituição dar o seu máximo para que a sociedade angolana possa seguir rumo à reconquista de valores que tanta falta faz para uma vida estável em termos morais. A família é importante para a formação e promoção dos seus elementos, sendo esta uma das estruturas cuja colaboração, ou até participação, é indispensável para que a meta traçada seja atingida: o resgate de valores morais e cívicos. Mas também os valores religiosos que se encaixam muito bem no universo da moral.
Neste sentido, é justíssimo questionar, em primeiro lugar, sobre esta célula, que nunca deixou de ser uma grande referência quando se fala da sociedade. Definições sobre a família há muitas, mas o célebre sociólogo inglês da actualidade, Antonhy Giddens, em poucas palavras, define a família como “um grupo de pessoas unidas directamente por laços de parentesco, no qual os adultos assumem a responsabilidade de