Familia
Yolanda Guerra
Introdução
O objetivo deste texto é demonstrar que a pesquisa garante o estatuto de maioridade intelectual para a profissão: além de possibilitar aos seus protagonistas uma contribuição efetiva às diversas áreas de conhecimento, permite-nos conectarmos (através de múltiplas mediações) às demandas da classe trabalhadora precondição para a construção de novas legitimidades profissionais.
1- Natureza interventiva e o significado do conhecimento
A profissão ao longo dos seus 70 anos vem buscando definir claramente e consolidar suas atribuições e competências, as quais se encontram, desde 1962, reconhecidas e regulamentadas (ainda que sua primeira formulação tenha sido em 1957). O cumprimento delas, segundo a Lei n. 8662/1993, exige de o assistente social tornar a pesquisa um elemento constitutivo do seu trabalho profissional, como precondição do exercício profissional competente e qualificado. Para atender as competências profissionais, ressaltam-se as possibilidades da pesquisa, cujo objetivo e metas são pretendidos e, de outro, a apropriação dos objetivos de intervenção- as diversas sequelas que a exploração da força de trabalho no capitalismo causa na vida da classe trabalhadora, suas condições de vida e formas de enfrentamento. Uma das relações abordada é a questão social que é a decorrência da luta de classes, e a partir dos pressupostos teóricos; a percepção teóricos; a percepção que temos de suas expressões, tais como: desemprego, fome, doenças, violência, falta de acesso aos bens e serviços sociais(moradia, creches, escolas, hospitais, etc.), bem como dos valores que orientam tais concepções, são mediações que incidem sobre os meios e modos de responder às demandas profissionais.
2- A pesquisa da realidade: conhecer e intervir
A autora cita que há níveis e graus de conhecimento: oriundo da intuição, oriundo do entendimento e oriundo da razão crítico-dialética