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FALA POPULAR
No dia a dia, é comum percebermos que muitas pessoas se confundem ao empregar certos termos da língua. Veja a seguir uma lista que devemos observar ao falar e ao escrever.

Você não come mortandela. O que você come é mortadela.

Aquele sujeito deitado na rua não é um mendingo, mas sim um mendigo.

Ninguém toma iorgute. Todos tomam iogurte.

A janela do seu banheiro não é uma vasculhante, mas sim uma basculante.

Seu sapato não possui cardaço, mas sim cadarço.

Nunca diga "haviam muitas pessoas no local". Neste caso, o verbo haver não tem um sujeito com quem concordar, pois ele tem o sentido de existir. Logo, o correto é "havia muitas pessoas no local".

Você não chega em casa meia cansada. Você chega meio cansada. Deixe a meia para colocar no pé.

Você não chega do futebol soando, a não ser que seja um sino. O correto é suando.

Não use a expressão "a nível de", que é um modismo criado nos últimos anos. Use "em nível de". Por exemplo: "O problema será resolvido em nível de diretoria". A exceção ocorre quando nos referimos a um nivelamento. Por exemplo: "Esta cidade não fica ao nível do mar".

Elimine as palavras seje e esteje do seu vocabulário, pois elas não existem. Nunca escreva para um amigo dizendo "seje feliz" ou "espero que esteje bem".

Ninguém tem poblema ou pobrema. As pessoas têm problemas.

Minha mãe pediu para eu fazer, para eu comprar e não para mim fazer ou para mim comprar.

Não havia "menas pessoas" na aula ontem. Havia "menos pessoas".

Você não apoia a cabeça em um trabisseiro, mas sim em um travesseiro.

Não peça trezentas gramas de queijo. É O grama e não A grama.

Ele não é di menor, nem di maior. É simplesmente maior ou menor de idade.

Ninguém desenha um asterístico. O correto é asterisco.

É bastante comum, principalmente no telemarketing, o uso excessivo do gerúndio. Não diga "vou estar mandando", "vou estar verificando" e sim "vou mandar", "vou verificar". Por exemplo, se

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