Extração de essência pelos métodos: Clevenger, soxhlet e CO2

UMC – Universidade Mogi das Cruzes

Extrações pelos métodos:
Clevenger
Soxhlet
CO2

Walter Candido Leão – RGM – 11122100084

4° Química – Noturno

INTRODUÇÃO

A extração teve origem há milhares de anos, mas no início do século XIX ocorreu um aumento acentuado no rendimento de extração com o uso de prensas hidráulicas. Em 1904, foi construído o “expeller” (prensa continua) que é até hoje utilizado para extrair óleos vegetais, dando origem à extração mista que é a prensagem da semente com “espeller” seguida por uma etapa de extração com solvente orgânico, do óleo presente. Assim os óleos voláteis são extraídos preferencialmente, com solventes apolares (éter, diclorometano e hexano) que, entretanto extraem outros compostos lipofílicos além dos óleos voláteis. O óleo extraído é separado do solvente, o qual deixa vestígio no mesmo, contaminando-o (Atkins,1990).
Algumas técnicas comumente empregadas para extração de óleos essenciais incluem a destilação a vapor, hidrodestilação, extração por solventes, por fluídos supercrítico entre outras ( Guenther, 1972), e para cada finalidade pode-se optar por uma técnica diferente.
Dependendo da importância e aplicação do óleo essencial, na literatura encontra-se alguns tipos de extratores mais indicado, podendo ser citados os destiladores do tipo Clevenger, o do tipo Soxhlet e o que utiliza o CO2 supercrítico.

DESTILADOR DE OLEO ESSENCIAL TIPO CLEVENGER (folhas)

Figura 1 – Esquema de um destilador do tipo Cleverger

Este destilador tem como principio o arraste de vapor.
A destilação por arraste de vapor e a hidrodestilçaõ são técnicas que possibilitam a obtenção de um óleo livre de resíduos, pois o vapor gerado é condensado e separado do óleo. Na hidrodestilação o material a ser destilado permanece diretamente em contato com água em ebulição, enquanto que a técnica por arraste de vapor a