Explosivos

CENTRO UNIVERSITARIO NEWTON PAIVA
FACULDADES DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

ADRIANA DA SILVA ALVES
ANA TERRA GONÇALVES GUADANINI
DÉBORA GOMES DE OLIVEIRA
LUCIANA AMARAL VIDAL
POLLYANNA MARQUES DE SOUZA

EXPLOSIVOS

BELO HORIZONTE
2013.2
1. HISTÓRIA

Os explosivos são substâncias que se decompõem rapidamente, com expansão súbita de gases e grande liberação de energia. [1] E a grande maioria dos explosivos atuais contém em sua composição o elemento nitrogênio.

O primeiro explosivo a ser produzido foi a pólvora que foi inventada no século IX pelos chineses. Eles misturaram cerca de 65% de salitre (NaNO3), 20% de carvão e 15% de enxofre em massa. Na Idade Média, italianos e alemães aprenderam a adicionar compostos metálicos na pólvora, obtendo chamas com variada gama de cores e efeitos. Por isso, inicialmente a pólvora era usada apenas em fogos de artifícios.

O alemão Berthold Scwars (1310-1384) inventou o canhão e, com isso, a pólvora passou a ser utilizada também nas guerras. [1]

Figura 1: Canhão de guerra

Em 1425, a pólvora pulverulenta foi substituída pela pólvora granulada, sendo usada em diversos tipos de armamentos bélicos. Por muitos séculos, a pólvora foi considerada o único explosivo eficiente da humanidade.

Figura 2: Pólvora granulada

No século XIX, novos explosivos foram descobertos, com o avanço da química orgânica. O primeiro deles foi no ano de 1846, quando o químico alemão Christian Schönbein descobriu que a nitrocelulose pode reagir com o ácido nítrico, originando vários tipos de celuloses trinitradas e que quanto mais nitrogênios possuem, mais explosivas são.

Em 1847, a nitroglicerina foi inventada pelo químico italiano Ascanio Sobrera que a preparou por meio da reação entre a glicerina e uma mistura concentrada de ácido sulfúrico e ácido nítrico. Mas ela era líquida e muito reativa, o que desencadeava diversos acidentes gravíssimos com