Exploradores de cavernas

TRABALHO DO CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS
Professor: Aldem
Aluno: Carlos Andrey Silva
Antes de tudo temos que deixar claro, que esta situação vivenciada neste livro é uma ficção, onde este trabalho serve para podermos trabalhar com as argumentações de acusação e de defesa. Onde vamos mesclar a lei que existia em Stowfield com o nosso Código Penal Brasileiro e a Constituição, desde já o maior interesse neste trabalho é o aprendizado.

ACUSAÇÃO:
A versão dos réus diz que em determinado momento, quando não mais havia comida, Roger Whetmore sugeriu que fizessem um jogo cujo perdedor serviria de alimento para os outros quatro podendo assim sobreviver. Roger Whetmore, porém, no momento de jogar os dados desistiu da ideia e quis tentar sobreviver, tentando outra coisa. Os réus, jogaram os dados por ele, condenando-o a morte.
O fato de Roger Whetmore ter desistido da ideia de jogar os dados é completamente irrelevante, ninguém pode desistir do seu direito à vida e muito menos outros podem desistir deste direito por ele, terem ou não jogado os dados por ele e ainda ele, não os ter contrariado, isso demonstra a mim que, além de estar sob pressão psicológica por estarem presos, houve ainda uma coação da parte dos outros quatro que, ao verem que não seriam as vítimas, provavelmente o forçaram por meio de um ato ou palavra, fazendo-o consentir com o destino, por eles, selado.
O que nos deixa bestificado é que independente de um jogo, a vontade deveria ser levada em consideração, mas podemos dizer assim “quem cala consente”, entendamos que não cabe a tal julgamento quando se trada da vida ou morte, e quando os réus decidiram por ele, ignoraram a sua vontade, tendo consciência da atitude e da consequência final, que foi o termino de sua vida, cometeram o crime de Homicídio, previsto no C.P Art. 121, § 2º, “Homicídio Qualificado”, inciso IV, “à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.”. E