expedição Haiti

EXPEDIÇÃO HAITI

PARTE 1 -
Era uma estudante de jornalismo quando consegui autorização para ir ao Centro de treinamento de Caraguatatuba. Nessa época, por volta de setembro de 2004, o norte do Haiti, Gonaives, foi arrastado por catástrofes naturais. Meu primeiro contato com o exercito foi em 9 de outubro. Ao chegar, fui guiada a uma salinha, e fiquei a espera do Coronel Barcellos; ao esperar conversei com o Cabo Carlos Massariol, e com o Coronel Alcantara. Depois de algum tempo de aflição o Coronel Barcellos entrou, e falou sobre o treinamento, a Missao de Paz, algumas historias de vida, e logo após, é claro, foi a minha vez de ser entrevistada.
O coronel solicitou que Feltrin, me acompanhasse pelo centro. Passamos pela engenharia, onde eram testados maquinas de saneamento básico, pelo campo de futebol e pista de atletismo, ora é usado como estacionamento, ora para formação dos soldados, e também para educação física. Em seguida fomos até os dormitórios. Chegamos ao Modulo ONU, onde todos os suprimentos ficam estocados lá. Entregam só o que as bases solicitam; ai eu perguntei e se faltar água? “a tropa passa sede”; se não tiver combustível? “a tropa anda a pé”. Ao chegarmos no estacionamento fui apresentada ao Capitão Luiz Carlos Bergarelli, que correspondia ao atendimento de emergência. Havia uma barraca de pronto atendimento, outra de medicamentos com um consultório odontológico. Voltamos onde tudo começou, anotaram meus dados e pediram que aguardasse contato.
O Coronel entrou em contato no domingo a noite. Na segunda-feira à tarde voltei a base administrativas; e fui obrigada a fazer todo o percurso, pois apagou as fotos da câmera. Quem me acompanhou foi o Coronel Barcellos, e dissertou sobre a mulher no exercito. Forneceu alguns dados estatísticos. Fui apresentada ao grupo da BBC; ao Capitao Infante, da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).
Depois, passamos pela área de saúde, e o Coronel me convidou para conhecer outra base. Ao chegar lá,