Exersege

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COMENTÁRIO
BIBÍLIA DAS SAGRADAS ESCRITURAS

Luc. 22:39-46

39-40
Jesus costumava retirar-se para o horto de Getsemani, no Monte das Oliveiras, para fazer oração. Assim aparece assinalado por João (Jo 18:1) e Lucas (lc. 21:37). Isto explica porque Judas conhecia o lugar (Jo. 18:1-2).
Ao chegar no jardim, o Senhor dispõe-se a viver a hora suprema de sua agonia. Antes de se afastar um pouco para orar, pede aos seus discípulos que perseverem também em oração. Avizinha-se para eles uma grave tentação de escândalo ao ver que o Senhor é preso (MT 26:31). Jesus anunciou-lho durante a Última Ceia (Jo. 16:32); agora adverte-os que se não permanecerem vigilantes e a orar, não resistirão à provação. O Senhor quer, além disso que os Apóstolo o acompanhem enquanto Ele sofre. Por isso, ao voltar e encontrá-los adormecidos, pronuncia a queixa dorida: “Nem sequer fores capazes de velar uma hora comigo?” (MT 26:40).
Devemos seguir de perto o Senhor e acompanhá-lo, mesmo nos momentos de dificuldade e de tribulação; este mandato assinala-nos os meios que devemos empregar a oração e vigilância.

41
Jesus orava de joelhos. São muitos os passos dos Evangelhos que nos falam da oração do Senhor, mas só desta vez se descreve a sua atitude exterior, que se deve ter repetido noutras ocasiões. A posição de joelho é uma manifestação da atitude interior de humildade diante de Deus.

42
Jesus Cristo é perfeito Deus e perfeito homem: igual ao Pai enquanto Deus, menor que o Pai enquanto homem. Por esta razão, enquanto homem, podia e devia fazer oração. Assim o fez durante toda a sua vida. Agora, quando o padecimento espiritual é tão intenso que o faz entrar em agonia, o Senhor dirige-se a Seu Pai com uma oração que mostra ao mesmo tempo a sua confiança e a sua angústia:
Chama-o com o entranhável nome de , Pai, e pede-lhe que afaste dEle este cálice de amargura. Atormenta o Senhor o conhecimento das imensas dores da Paixão que o aceitava voluntariamente; pesam sobre ele todos os

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