Exames de imagens da tireoide, paratireoide e hipófise

Indicações para os exames de imagem da Tireóide:
1. Alterações ao exame físico (nódulo, aumento difuso-bócio);
2. Achados em exames complementares prévios;
3. Queixas clínicas (disfagia; sugestão de disfunção);
4. História familiar de câncer da tireóide ou pessoal de RxT na região do pescoço;
5. Caracterização e seguimento de lesões diagnosticadas;
6. Seguimento pós-tratamento de doenças da tireoide.
Exames de imagem da Tireóide:
1. Ultrassonografia com Doppler;
2. Tomografia Computadorizada;
3. Ressonância Magnética;
4. Cintilografia com Iodo radioativo ou Tecnécio.
OBS: A USG é o método de imagem mais utilizado para investigar a Tireóide, pois:
1. Não é invasivo;
2. Não utiliza radiação ionizante;
3. Caracteriza as lesões (nódulo único ou múltiplo, sólido ou cístico, alterações difusas, microcalcificações).
4. Localização e número de lesões
5. Características do fluxo sanguíneo.
Indicações da USG para estudo da Tireóide:
1. Confirmar a presença de nódulo, quando há dúvida no exame físico;
2. Caracterizar nódulo diagnosticado ao exame físico;
3. Guiar biopsias e procedimentos terapêuticos;
4. Vigilância de pacientes com risco aumentado para neoplasia maligna da tireóide.
Tireoide ao USG
Achados sugestivos de benignidade
1. Lesão sólida, hiperecoica;
2. Grande componente cístico;
3. Artefato em “rabo de cometa”;
4. Halo isoecoico.
Achados sugestivos de malignidade
1. Lesão sólida, hipoecoica;
2. Fluxo sanguíneo intranodular;
3. Dimensões maiores que 1 cm;
4. Microcalcificações.

A citopunção aspirativa é considerada o método diagnóstico inicial na avaliação da doença nodular da tireóide. Ela é indicada nas seguintes condições:
1. Nódulo medindo 1cm ou mais, se sólido e microcalcificações;
2. Lesão sólida, única, hipoecoica;
3. Fluxo sanguíneo intra-nodular;
4. Paciente jovem, gênero masculino;
5. História de radioterapia no pescoço;
6. “Nódulo frio” na cintilografia
Principais alterações encontradas no USG da Tireóide:
1.