Evolucionismo

EVOLUCIONISMO
ASSIS, Olney Queiroz, KUMPEL, Vitor Frederico. Manual de Antropologia Jurídica. Capítulos VI, VII e VIII. De acorro com o provimento n.125/2009. Editora Saraiva, 2011. Os capítulos organizados por Olney Queiroz Assis, doutor em direito pela PUCSP e licenciado em filosofia pela USP e Vitor Frederico Kumpel, doutor pela Universidade de São Paulo, trazem textos abordando temas relacionados à antropologia. Ainda, os capítulos reunidos sintetizam idéias- chave de teoria e método característicos do evolucionismo. Segundo os autores, o “evolucionismo antropológico, em linhas gerais, entende que existe uma espécie humana idêntica, mas que se desenvolve em ritmos desiguais de acordo com as populações” (p.63). Isto é, as sociedades passam de etapa a etapa até chegar a civilização, que é a evolução das sociedades humanas, e dos grupos primitivos como “sobrevivência” de etapas anteriores. Edward Tylor foi o primeiro antropólogo a definir o conceito cultura e o fez nos seguintes termos: “cultura é um conjunto complexo que inclui conhecimento, crença, arte, moral, lei, costume e várias outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade” (p.66). Tornando o conceito de cultura como objeto de estudo da antropologia se opondo ao conceito de raça. No século XIX, especialmente os antropólogos Fustel de Coulanges, Edward Tylor e James Frazer, foram os primeiros a realizar estudos sobre magia e religião, que consistem em sistemas de crenças, onde todas as populações estudadas pelos mesmos possuíam um sistema de crenças. Religião é um vínculo que liga o mundo profano ao mundo sagrado. A religião doméstica dos romanos, com o aumento da complexidade social, transforma-se em religião da cidade, com um corpo hierarquizado de sacerdotes que são responsáveis pela preservação da tradição religiosa e jurídica, um calendário religioso que estabelece os