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“O Homem e a Vida Doméstica”

Não existem muitas evidências formais de como era a vida do homem grego, o que se sabe foi tirado de cartas pessoais, documentos comerciais, materiais de arquivo e processos judiciais e isso se junta com toda uma interpretação que se tem da época. Em resumo, os homens quando saiam de casa “faziam questão” de divulgar o motivo de se estar na rua. Já as mulheres eram mais reservadas, pouco se sabia sobre elas.
Não se tinha histórias de amor propriamente ditas na Grécia antiga, pelo menos não como conhecemos hoje. Quando se tinha uma história romântica, sua proposta principal não era essa. Tudo na Grécia acontecia em torno dos Deuses, e com as histórias não era diferente.
O motivo de não haver histórias de amor era basicamente porque as pessoas não se casavam por amor. Um homem combinava o matrimonio de sua filha com aquele que seria seu genro. O acordo entre os dois se constituía de que o sogro devia entregar sua filha e um dote, que era o sinal de que ele acreditava principalmente em seus futuros netos. O dever do genro era gerar netos legítimos para o sogro. Essa transação logicamente não tinha cunho romântico, e sim era muito formal. Por isso não se tinha romances como conhecemos hoje naquela época. A história de amor começa a ser escrita quando chegamos em Dyskolos, escrito em 316 A.C.. A concepção de casamento é bem acentuada pelos gregos antigos.
É citado nas poesias épicas que se diz respeito a cidades-Estados, as mulheres começam a aparecer mais independentes e o poder feminino é tratado como algo anormal. Os homens ouviam muito falar de que o poder era deles, mas que esse poder não estava assegurado. Esse receio piorava com a lenda das Ménades, que eram mulheres transloucadas, filhas de gente normal e mortais, mas que fugiam de suas casas e podiam, entre outras coisas, lutar com um homem e vencê-lo. A lenda das ménades é como um castigo, uma praga que é jogada nas comunidades que resistem a Deus. O menadismo era