Estudante

13/5/2014

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: ARQUITETURA II

COZINHAS

No período colonial, a cozinha - setor de serviços – era uma verdadeira indústria de alimentos. Tratava-se de um grande espaço, chegando a ocupar 1/3 da área da casa, repleto de utensílios de diversos tamanhos: gamela, tachos, moringa, prateleiras, fogões, lenha.

TRADIÇÃO IBÉRICA:
Cozinha “limpa” contígua ao Estar, freqüentada pelo patrão, pelo patriarca.
Cozinha “suja” – externa – serviço grosso
– menosprezada, lugar dos negros.

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Aos poucos, a cozinha vai ocupando o fundo da casa, próxima aos quintais, mas com fácil acesso à sala de jantar das casas mais ricas ou à copa das casas da classe média.

“Nas casas de Minas, a cozinha ficava no fim da casa.
Ficava no fim não por ser menos importante mas para ser protegida da presença de intrusos. Cozinha era intimidade.
E também para ficar mais próxima do outro lugar de sonhos, a horta-jardim. Pois os jardins ficavam atrás. Lá estavam os manacás, o jasmim do imperador, as jabuticabeiras, laranjeiras e hortaliças. Era fácil sair da cozinha para colher chuchus, quiabo, abobrinhas, salsa, cebolinha, tomatinhos vermelhos, hortelã e, nas noites frias, folhas de laranjeira para fazer chá" (Rubem Alves).

Os imigrantes vão nos ensinando novos modelos de cocção, novos cardápios que influenciaram na arquitetura: • limpou a cozinha,
• diminuiu as áreas de serviço,
• facilitou o trabalho doméstico, reduziu-se a criadagem – 1 a 2 empregadas domésticas nas casa de classe média.

Esta reformulação foi num curto espaço de tempo – 40 a 50 anos.

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Séc. XX
Década de 40: as cozinhas atingem dimensões mínimas e racionalização máxima. As geladeiras importadas são a sensação do mercado.

Década de 50 –

influência americana – uma tentativa

frustrada de incorporar sala e cozinha, como nos filmes de
Hollywood.

No final dos anos 60, a composição triangular
(geladeira,