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BRUCELOSE: doença infectocontagiosa, de apresentação crônica e que com frequência produz abortamentos em bovinos, caprinos, suínos, cães, repercutem mais economicamente em bovinos e suínos. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: Perdas diretas – não reproduz, ou seja, menos bezerros, não produz leite, queda no preço, etc. Indiretamente – perco trabalho/homem/hora, perco dinheiro, hora/homem/doente, remédio p/ homem etc.. ETIOLOGIA: É produzida por um micrococos Gram negativo, onde existem vários tipos de bactérias: Brucella abortus – bovino, homem; Brucella suis – suínos; Brucella ovis – ovinos; Brucella melitensis – caprinos, homem; Brucella canis – cães. SUSCEPTIBILIDADE: todas as espécies domésticas são susceptíveis, não interferindo na sua ocorrência fatores como sexo, clima, época/estação do ano. Pode ocorrer em animais jovens, mas é na idade adulta, mormente na fase reprodutiva, durante a prenhez. Não há transmissores nem vetores especiais. Os reservatórios estão representados pelos próprios animais doentes. FONTE DE INFECÇÃO: as mais comuns são pela água, alimentos e fômites contaminados por placenta, restos de abortos provenientes de animais brucelícos mas também pode ser transmitida através do coito (principalmente cães e suínos). A morbidade é bastante variável e a letalidade é muito baixa. A transmissão vertical é possível e a bezerra pode passar o resto da vida como reservatório no rebanho. PATOGENIA: As Brucellas ingressarem no organismo animal por via digestiva e via venérea em cães e suínos. Na mucosa da orofaringe ou tubo entérico, a bactéria se instala e pelo período de 2 semanas se multiplica podendo ser encontrada no local e nos linfonodos regionais. Entre 2-4 semanas promove bacteremia a partir da sensibilização no início da infecção (2 primeiras semanas) o organismo produzirá IgM e só após 4-6 semanas apresentará igG. Em bovinos, a Brucella abortus produz lesões características: inflamação, necrose do cotilédone, edema, espessamento placentário, com líquido