estudante de medicina
1. HISTÓRIA: A Sra. HVL, 46 anos, feminina, branca, 68 kg, casada, dona de casa, procedente de Porto Alegre foi atendida no ambulatório de medicina interna do Hospital Universitário com queixas de cansaço, palpitações, cefaléia e tonturas, as quais tinham dois meses de evolução. Na revisão dos sistemas, informava estar se tratando com ginecologista devido a excessivo sangramento durante as menstruações nos últimos meses. Trazia laudo anatomopatológico de curetagem uterina com o diagnóstico de endométrio proliferativo.
2. Exame Físico: os únicos achados objetivos anormais que a paciente apresentava era uma freqüência cardíaca de 96 b.p.m. e um descoramento do leito ungueal e da mucosa conjuntival.
3. Exame de sangue
hematócrito: 30% [ N = 42 5 ]
Hemoglobina
Mulheres [ N = 12 – 16 g% ] 9 g %
hemácias:
3,8 – 5,2 milhões / mm cúbico 3.500.000 milhões/mm3
leucograma normal
4. Diagnóstico: anemia ferropriva
5. Tratamento: o médico prescreveu medicamento a base de ferro
PERGUNTAS
1. Qual a causa provável da anemia apresentada pela paciente?
Perda excessiva de sangue pela menstruação. Por isso o fígado não teve tempo de filtrar o ferro sendo grande parte secretado juntamente com o sangue menstrual.
2. Descrever a fisiopatologia? E correlacionar com os achados descritos no caso clínico.
O sangramento excessivo leva a um desperdício exagerado de ferro que estava presente nas hemácias, sem ter sido reabsorvido pelo fígado, já que a destruição diária da hemoglobina no fígado equilibra a produção desta. A falta desse ferro compromete o desenvolvimento das hemácias, que são caracterizadas, na anemia, por um tamanho reduzido e pouca hemoglobina em seu interior. O cansaço, a tontura, as palpitações e a cefaléia estão relacionadas com a baixa oxigenação pela falta de hemácias. Comprovado pelos exames feitos na paciente, que mostram baixa concentração de hematócrito, com consequente