Estancias e fazendas

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Estâncias e Fazendas
O Rio Grande do Sul foi um caso especifico nas ocupações portuguesas, diferente da índia ou china que possuíam população muito concentrada e do resto da América que, apesar da também população rala, houve pouca resistência dos índios e os ataque sofridos por outros países europeus se davam pelo mar, eis que o interior estava protegido por florestas “impenetráveis”.
O estado possui costas arenosas pouco propicias à navegação e interior com campos abertos propícios ao deslocamento militar por cavalarias, devido à isso a ocupação foi totalmente diferentes. A excassez de recursos humanos forçou a Corte a povoar a região. No interior se deu pelas sesmarias, que um candidato se instalava em determinada área e depois de cinco anos de ocupação comprovada o candidato ganha a posse com caráter provisório pelo comandante militare, 10 anos depois a terra era doada de forma definitiva pelo governo central.
Como a concessão era dada pelo comando militar, estes foram amplamente favorecidos, detendo a posse da maioria das sesmarias. Uma das obrigações do sesmeiro era a defesa de sua terra por meio de seu clã, em caso de ataques de forças invasoras.
Por esses motivos a arquitetura das sedes das sesmarias foi profundamente condicionada. Eram implantadas no topo das colinas a fim de controlar movimento na propriedade. As massas arquitetônicas tinham cunho militar: pesadas, atarracadas e pequenas aberturas. Por vezes tinham muro de contorno, com fins plásticos e de defesa.
Foto charqueada cristal em canguçu como exemplo Lamentavelmente poucas contruções chegaram aos nossos dias sem reformas e adaptações, um exemplo é a charqueada cristal construída em U
Imagem fazenda arvorezinha, contrução quadrada com pátio interno fechado nos quatro lados.
Em ambos os casos a parte residêncial esta protegida do perigo, que diferente do que se imagina não vem da rua, e sim do pátio, por ser o local da concentração de escravos e do permanente perigo de revolta contra

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