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Um pouco da história do Caos
Quando os gregos queriam se referir a um vazio abissal, usavam a palavra cháos. Caos nem sempre é uma coisa ruim. No sentido de pura desordem, realmente, pouco se pode dizer a seu favor. Mas o que o matemático James Yorke estava querendo dizer quando tomou este termo emprestado em 1975, era desordem ordenada - um padrão de organização existindo por trás da aparente casualidade. A "teoria do caos" - o estudo dessa desordem organizada - entrou em vigor somente nos anos 80, mas suas sementes foram lançadas em 1960, quando um meteorologista do M.I.T, Edward Lorenz desenvolveu modelos computacionais dos padrões do tempo. Como todo mundo sabe, é muito difícil fazer uma previsão de tempo a longo prazo, ainda que possamos isolar muitos dos fatores que causam as mudanças. Lorenz, como outros, pensava que tudo o que era preciso para uma melhor previsão era um modelo mais abrangente. Então, escreveu um programa baseado em doze equações simples que em linhas gerais modelava os principais fatores que influenciam o tempo. Porém hoje temos aplicações variadas em todas Ciências, desde a Física, Química, Metereologia, Engenharias, etc. até no meio Empresarial.
A maioria dos fenômenos naturais responde a um modelo de sistemas caóticos que poderiam ser controláveis, como, por exemplo, o aquecimento global, segundo o brasileiro Jacob Palis, um dos matemáticos mais relevantes na investigação do comportamento caótico. O cientista, que esta semana deu uma conferência na inauguração do Instituto Madrileno de Estudos Avançados em Matemática, disse à agência Efe que, embora existam na natureza fenômenos "regulares" ou perfeitamente previsíveis, a imensa maioria tem um comportamento caótico. "Os exemplos na natureza são múltiplos, como a meteorologia, o movimento dos astros, a expansão de epidemias ou a evolução dos fluxos migratórios", acrescentou. A teoria do caos, postulada pelo matemático Henri Poincaré no século XIX e cuja formulação moderna data de

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