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Essa é a história de um herói, que como tantos outros brasileiros não tem um final feliz. Existe também um vilão, que no decorrer desta narrativa será desmascarado... Assim começa a história.

Quem é o vilão?

Era uma vez um rapaz/homem chamado Jaime, de classe média alta e morador da zona sul do Rio de Janeiro, ele tinha uma bela família, e junto a ela alimentava o sonho de se tornar medico. Jaime como muitos outros jovens sonhadores, realizou seu sonho e tornou-se médico e formou sua própria família. Durante um de seus plantões Jaime participou do parto de um menino, o qual a mãe carinhosamente chamava de João. Por acaso do destino na noite do nascimento de João, sua mãe teve complicações decorrentes do parto e veio a óbito/falecer. João, assim como muitos outros Joãos, foi criado pelas ruas da favela, e ao invés dos estudos escolheu a vida mais “fácil”, a vida do crime. Nas vindas e idas e vindas da vida, exatamente nunca terça-feira a noite essas vidas voltaram a se encontrar. Jaime como de costume, saiu para pedalar, ao passar pela Lagoa Rodrigo de Freitas, ele parou para apreciar a esta lua que estava refletida nas aguas da Lagoa. Enquanto isso, não tão longe estava João a espera de mais uma vítima, quando avistou Jaime, que distraído não percebeu a aproximação de seu algoz. Os próximos fatos ocorreram rápido e violentamente, por causa de uma bicicleta e alguns meros trocados Jaime perde sua vida pelas mãos daquele a quem trouxe ao mundo. O caso virou manchete de jornais, nascendo/criando uma nova vitima da sociedade. João o menor, negro, nascido e criado na pobreza, o ASSASINO. Que inversão de valores é essa afinal? Quem é o vilão desta história?