Espinhela caída
A designação espinhela caída é muito comum na medicina popular. Em nosso toráx, na parte anterior na linha mediana, existe um osso achatado, o esterno, sobre o qual se articulam as clavículas e quase todas as costelas. Na parte inferior desse osso, encontra-se uma pequena formação cartilaginosa cujo nome científico é apêndice xifóide, mas conhecido, vulgarmente como espinhela. Esse apêndice sofre variações em sua forma. Este transtorno que provoca dor e desconforto como se uma dor começasse nas costas e varasse o peito, pode muitas vezes ser um distúrbio passageiro, ou pode incomodar por dias. A causa deste distúrbio funcional está relacionado com postura mal dormida como por exemplo cama com colchão muito mole, dormir no sofá, ou mesmo pegar um peso com o tronco rodado. Muitas pessoas para melhorar dos sintomas se penduram em algum galho de árvore para melhora sintomática, e isto resolve às vezes. Mas, afinal, como é possível comprovar a queda da espinhela? Medem os entendidos, a distância que vai da ponta do dedo mindinho até o cotovelo. Depois medem a distância de ombro a ombro, se esta medida é menor, não resta dúvida: está configurado um caso de espinhela caída No tratamento da espinhela tem grande conceito os mais variados emplastros, porém considera-se medida soberana e definitiva a benzedura. Cabe ao médico, principalmente, esclarecer, orientar seus pacientes, substituindo sua crença absurda pelo hábito de procurar o tratamento exato, correto, adequado a cada caso. Existem numerosas benzeduras destinadas à cura da espinhela caída, Luís Edmundo em seu livro O Rio de Janeiro no tempo dos vice-reis, registra a seguinte: "Seja em nome do senhor / Esse teu mal curado / Espinhela caída e ventre derrubado / Eu te ergo, curo e saro / Fica-te, espinhela,