Escolhas
Acredito que escolhemos uma empresa para trabalhar ou permanecer nela por escolhas, conscientes ou não. Certamente o ambiente em que estamos inseridos é um mecanismo para realizarmos os nossos desejos. Toda e qualquer relação de trabalho gera satisfação e/ou insatisfação seja em relação às atividades exercidas, às pessoas envolvidas nos processos ou às relações de trabalho. Este impacto é facilmente mensurado através de Pesquisas de Satisfação ou Pesquisas de Clima que são aplicadas. O que poucos ou ninguém entende é que esta Satisfação ou não com as relações de trabalho são de inteira responsabilidade de cada um e nada ou quase nada se pode fazer a respeito, uma vez que as pessoas não assumem a responsabilidade por suas escolhas no dia a dia, atribuindo ao outro a sua insatisfação. Uma das maiores cobranças na área de gestão de pessoas tem sido a busca pela Satisfação das Pessoas em relação ao trabalho, porém, quanto mais se oferece, maior e mais freqüente é a busca por algo mais. O que poucos entendem é que: “o excesso de escolhas nos leva a ter mais problemas para fazer escolhas do que pensamos”. Mentiras criam uma série de dificuldades para a própria pessoa e para as pessoas a sua volta, pois as coisas não se encaixam e é preciso gastar uma energia extra para harmonizá-las. Infelizmente, diplomas não protegem as pessoas de profissionais incompetentes. A auto-responsabilidade é a chave para muitas das dificuldades enfrentadas pelas pessoas em várias áreas da vida. É preciso ensinar as pessoas a serem responsáveis por si próprias. Temos então alguns dos grandes desafios da atual gestão de pessoas: identificar o Índice de Qualidade de Gestão de Pessoas (IQGP), capaz de transformar uma Insatisfação em Satisfação, através do entendimento da Escolha que o próprio Indivíduo Trabalhador fez para si. A partir do conceito de Escolha: “processo mental de pensamento envolvendo o julgamento dos méritos de