Escolas no humanismo

Situando o humanismo historicamente, é possível determinar que o mesmo surge aproximadamente no final do século XV ao começo do século XVI, com o inicio da renascença. A renascença foi um período de muita efervescência cultural e de muitos avanços no que se diz respeito à tecnologia. A criação do relógio é um exemplo de invenção dessa época que marcou a história, tendo em vista que a dinâmica do tempo a partir disso muda e, de certa forma faz com que as relações humanas fiquem cada vez mais próximas à urbe. Fato esse é que o tempo deixa de ser visto como algo sagrado – direcionado para religiosidade – e passa a ser um tempo direcionado ao trabalho e a outras atividades. Nessa mesma época se vê uma mudança na educação, que até então se baseava nos padrões escolásticos, agora passa a se aproximar ao que chamamos de humanístico, direcionando seus ensinamentos para as relações humanas.
Com a diminuição da miséria e o aumento da taxa de natalidade os pais incidem a dar mais atenção a seus filhos dando início à criação de um novo núcleo familiar e por consequência dos fatores da época, começam a se preocupar com a formação de suas crianças. O conhecimento passa a ser agora o fator de ascensão, as pessoas começam a se diferenciar partir da educação, por isso se tinha evidentemente uma camada da burguesia que almejada por meio dessa educação “civilizadora” se aproximar da aristocracia, através de seus costumes e maneiras.
Para se efetivar tal educação os pais da época se baseavam em livros impressos, e através deles as famílias aprendiam a educar seus filhos. Esses livros se aproximam de manuais de conduta, onde os autores se direcionavam aos pais, explicando qual a melhor maneira de se civilizar a criança e conter seus instintos. Isso de fato é mais um grande marco na estrutura de educação, pois para que esse ensino acontecesse, a criança passa a ser objeto de estudo e a educação passa a ser um tema em si mesmo. Há de se ressaltar também que esse novo modelo de