Maias

Oitavo capítulo d’Os Maias
O oitavo capitulo fala-nos de uma viagem em que Carlos da maia e o seu amigo Cruges foram a Sintra. Esta viagem tinha um propósito, que era encontrar a dama que Carlos tinha visto no hotel central, maria Monforte.
O porquê de Carlos querer encontrar Maria Monforte (página 260 e 261 – quarta página a contar do início): “mas havia duas semanas que ele não avistava certa figura que tinha um passo de deusa pisando a Terra, e que não encontrava o negro profundo de dois olhos que se tinham fixado nos seus: agora supunha que ela estava em Sintra, corria Sintra.”
Quando chegaram a Sintra, estes pensaram alojar-se no Lawrence, mas acabaram por instalar-se no Nunes, pois seria indiscreto encontrar-se no mesmo hotel que a senhora.
Já no Nunes, Carlos e Cruges encontram Eusebiozinho acompanhado por duas mulheres espanholas e por um amigo, o Palma.
Descrição das espanholas e de Palma (página 263 – sétima página a contar do início): “Uma das espanholas era um mulherão trigueiro, com sinais de bexigas na cara; a outra muito franzina, de olhos meigos, tinha uma roseta de febre, que o pó-de-arroz não disfarçava. Ambas vestiam de cetim preto, e fumavam cigarro. E na luz e na frescura que entrava pela janela, pareciam mais gastas, mais moles, ainda pegajosas da lentura morna dos colchões, e cheirando a bafio de alcova. Pertencendo à súcia havia um outro sujeito, gordo baixo, sem pescoço, com as costas para a porta e a cabeça sobre o prato, babujando uma metade de laranja.”
(a descrição das personagens é de tal maneira intensa e pormenorizada, que quase conseguimos ver as personagens como se elas fossem reais - até parece que fazem parte da realidade)
Carlos e Cruges foram ao hotel central com o intuito de encontrar Maria Monforte. Pelo caminho encontram José de Alencar, o poeta. Ao encontrar Alencar, este deu a ideia de os três fazerem uma visita a Seteais, visto que Cruges ainda não conhecia este local. Quando chegaram a Seteais, Cruges ficou