Escolas Medievais

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ESCOLAS PAROQUIAIS
As primeiras surgem no século II. Com o número crescente de igrejas, se desenvolve em o papel dos presbíteros, os anciãos e sacerdote. Limitavam-se à formação de eclesiásticos, sendo o ensino ministrado por qualquer sacerdote encarregado de uma paróquia, que recebia em sua própria casa os jovens rapazes. À medida que a nova religião se desenvolvia, passava-se das casas privadas às primeiras igrejas nas quais o altar substitui a tribuna. O ensino era reduzido aos salmos, às lições das escrituras, seguindo uma educação estritamente cristã, voltadas principalmente, para a formação de padres.

ESCOLAS CATEDRAIS
As Escolas Catedrais (escolas urbanas), saídas das antigas escolas episcopais, tomaram a frente em relação às escolas dos mosteiros. Passam, a partir do século XII a ser mantidas através da criação de benefícios para a remuneração dos mestres, prosperando nesse mesmo século. A atividade intelectual abre-se ao exterior, ainda que de forma lenta, absorvendo elementos das culturas judaica, árabe (arte, ciência e filosofia) e persa, redescobrindo os autores clássicos, como Aristóteles e, em menor escala, Platão.

ESCOLAS MONÁSTICAS
Visavam à formação de futuros monges. O programa de ensino era de início muito elementar (aprender a ler escrever, conhecer a bíblia, canto e um pouco de aritmética), foi-se enriquecendo de forma a incluir o ensino do latim, gramática, retórica e dialética.
Fechados no seu scriptorium (a oficina de escrita e iluminura) e nas suas bibliotecas, os monges copistas, contribuíram de forma decisiva para salvar do esquecimento as obras literárias da Antiguidade. Funcionando de início apenas em regime de internato, estas escolas abrem mais tarde escolas externas com o propósito da formação de leigos cultos (filhos dos Reis e os servidores também).

ESCOLAS EPISCOPAIS
Funcionam numa dependência da habitação do bispo. Estas escolas visavam, em especial, a formação do clero secular (parte do clero que tinha contacto

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