Escolas filosóficas da idade média

A filosofia na Idade Média: Escolas Patrística e Escolástica Escola Patrística * Introdução Patrística foi uma filosofia cristã criada pelos teólogos Padres da Igreja, cuja característica principal consistia na associação entre o pensamento cristão e as idéias da filosofia clássica para fins evangelizadores. Segundo seus criadores, a religião é a revelação da verdade definitiva, na qual os pensadores da antiguidade nunca chegaram de fato. Sendo assim, essa filosofia adquire uma importância fundamental para a teologia católica na medida em que a ajudou a definir seus dogmas e perpetuar sua tradição. * Períodos A Patrística costuma ser dividida de duas formas diferentes, cujas datas de início e de término se assemelham. A primeira forma, de acordo com Abbagno(2007,p.746), em seu livro Dicionário da Filosofia, é separada por datas: 1º Período: do século II ao século III 2º Período: do século III até aproximadamente a metade do século IV 3º Período: do fim do século IV até o Século VIII Já segundo Padovani (1990, p.201), em História da Filosofia, a segunda forma leva em consideração a importância de Agostinho para a filosofia patrística: Pré-agostiniano: inicia-se no século II e entra no início do século IV Agostiniano: do século IV ao século V Pós-agostiniano: compreendido entre o V o VIII séculos 1º Período ou Período pré-agostiniano: Destaca-se nesse período a defesa da doutrina cristã contra os pagãos, os hereges e demais adversários do cristianismo. Os escritores cristãos desse período são divididos em três grupos: os apostólicos, os apologistas e os controversistas. Porém, os chamados apologistas destacam-se por dedicarem-se a provar racionalmente o valor da religião cristã. Muitos deles já eram filósofos mesmo antes de se converter, portanto, eram mais cultos e procuravam demonstrar pontos comuns entre o pensamento cristão e a razão, associando religião e filosofia. Há um grande avanço durante a transição para o