Escola de frankfurt, arquitetura da destruição e capitalismo, uma história de amor

Escola de Frankfurt: Teses e análises

A Escola de Frankfurt refere-se a uma escola de teoria social interdisciplinar neomarxista associada ao Instituto para Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt. Foi fundada em 1923 por Carl Grünberg com a finalidade de fazer uma investigação sobre a industrialização social na Alemanha. Em 1929, a Escola foi assumida por Max Horkheimer, que alterou a linha de pesquisa para compreender melhor as relações entre modernidade e os problemas sociais. Trabalhando junto com Theodor Adorno, Herbert Marcuse, Walter Benjamim e Jungüer Habermas, os frankfurtianos elaboram uma teoria critica as sociedades contemporâneas, revelando o papel central dos meios de comunicação nas ideologias propagadas pela classe dominante, imposta às classes subalternas através de manipulação ou persuasão. A Escola foi fechada em 1933 pelos nazistas e seus pesquisadores exilados. O Filme “Arquitetura da Destruição” de Peter Cohen fala sobre o uso da arte pela Alemanha Nazista. Logo nos primeiro minutos de filme é apresentada a “missão” assumida pelos nazistas de “purificar” a Alemanha de todos os males que a assolava. Seguindo essa ideia, os alemães passaram a perseguir diversos grupos da sociedade, entre eles, os judeus, os ciganos e os deficientes, que eram tratados como se fossem bactérias. Esse discurso higienista acaba sendo incorporado à arte, fundindo os padrões de beleza idealizados por Hitler com questões da medicina. O filme mostra também o desejo de Hitler de embelezar o mundo.
Hitler usa da reprodutibilidade das obras de artes da antiguidade clássica para poder criar um novo tipo de cultural, divulgando uma arte “pura”, que era aquela condizente com as concepções estéticas da raça ariana e uma arte “corrompida”, que era aquela que os alemães não deveriam apreciar.
Usa também a manipulação da propaganda para poder satisfazer suas ambições políticas e artísticas. Em 1933 cria o Ministério da Propaganda, local onde eram as propagandas