Escola de Enfermagem Alfredo
Orgulho para a enfermagem brasileira, a instituição foi a precursora na missão de ensinar a prática do cuidar em enfermagem no Brasil
A trajetória da instituição se confunde com a história da saúde no Brasil, sendo imensurável sua contribuição para a enfermagem brasileira. Quando fundada, em 1890, a escola tinha o objetivo de formar profissionais para atuarem no Hospício
Nacional dos Alienados. Passados os anos, o ensino foi ampliado e, hoje, a instituição, que funciona num edifício de cinco andares na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), tem orgulho de formar profissionais altamente qualificados para exercer a prática do cuidar em enfermagem.
O período era o da transição da monarquia para a república e, com isso, havia um panorama políticosocial conturbado para a época. A tônica vigente era apagar tudo que lembrasse a monarquia; com isso, o governo provisório do velho Marechal passou a tomar conta também das questões de saúde da república recém-criada. Entre as várias medidas que tomou, mudou o nome do
Hospício Pedro II para Hospício Nacional de Alienados e fez grandes mudanças na estrutura, inclusive retirando as irmãs de caridade da administração da instituição, pois o Estado conflitava com a Igreja.
A criação da Escola Profissional de
Enfermeiros e Enfermeiras buscava resolver dois grandes problemas que a república enfrentava: suprir a falta de mão-de-obra, agravada com a saída das irmãs de caridade do Hospício Nacional de
Alienados, e solucionar o problema das mulheres com dificuldade de profissionalização.
Em 27 de setembro de 1890, o marechal Deodoro da Fonseca, chefe do governo provisório da