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TEORIA SÓCIO-TÉCNICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS
Paradigma horizontal-interacionista

A (tecnologia da nova) Internet
Em sua qualidade de meio de comunicação, a Internet se tornou conhecida, nos Estados Unidos, a partir de e não poucos) “info-excluídos”. A “massa” ainda não caiu na rede. A liberdade individual, que sugere, e o anonimato, que proporciona, encorajando o desempenho de diferentes papéis para cada internauta “conectado”, a distancia de um veículo de “massa”. São milhares de “sujeitos ocultos” ou “indeterminados” percorrendo sites da Web, porque, entre outros ganhos sociais, uma existência virtual pela Internet permite a escolha de um “estilo de vida”, solitário ou gregário1. Pode-se resolver todo tipo de problemas e pendências, que afetam a vida cotidiana, sem sair de casa. A casa se torna um casulo, convidando a que se viva uma vida reclusa e sedentária.
À diferença de outros meios de comunicação, em que os papéis respectivos de fonte emissora e destinatários parecem bem especificados, na Internet, todos ocupam posições simétricas, horizontalizadas (daí o nome do paradigma). Cada usuário é um criador/emissor em potencial, porque o produto de sua criação pode ser posto à disposição de outros usuários.

PARADIGMA HORIZONTAL-INTERACIONISTA
O modelo orais”, no qual a vigência da “oralidade” se encorpa pelas “grandes narrativas”, exigindo que se recorra a memória e se dê ouvidos à revelação dos “mistérios do mundo” pelos ritos e pelos mitos. Nas sociedades orais, recriava-se a realidade, adaptando-a sempre a uma verdade essencial, originária.
O tempo em que se dá o “advento da escrita” é o do registro das ações humanas em garantia de sua permanência. Com a escrita, altera-se a relação do ser humano com o tempo histórico: crê-se, então, na existência de uma “razão cronológica” para os fatos testemunhados. A escrita é “comunicação diferida”, onde a emissão e recepção da mensagem pode se dar em tempos diferentes, acarretando erros de perspectiva,