Ergonomia

INTRODUÇÃO
Apesar do conceito de ergonomia nas empresas parecer relativamente recente, suas idéias surgem com o homem pré-histórico quando este utilizou lascas de pedras como instrumento do dia-a-dia para melhor adaptação as suas atividades.
A Segunda Guerra Mundial marcou o advento de máquinas e armas sofisticadas, criando demandas cognitivas jamais vistas antes por operadores de máquinas.
Em 1978, entra em vigor a Portaria GM n.º 3.214, conhecida como NR-17, que visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho a as características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
O princípio da NR-17 lista que os principais agentes ergonômicos causadores de doenças do trabalho na mineração a céu aberto decorrem do descumprimento da referida norma, pois, trabalhador, máquinas, ambiente, informações, organização e consequências do trabalho são itens contemplados na norma e que por falta de uma fiscalização presente e o alto investimento, contribuem para a ocorrência das doenças relacionadas a ergonomia no trabalho.
Com a chegada da modernidade nas organizações, o aumento da concorrência, e visando a excelência no processo produtivo pelas empresas, fazem com que estas busquem à melhoria contínua de seus postos de trabalho e consequentemente a redução dos custos com os empregados afastados de suas funções devido a problemas no ambiente laboral. Sabe-se que as empresas para manterem-se no mercado globalizado, dependem do método de trabalho aplicado de ações organizacionais que garantam a prevenção à saúde e a integridade física e mental de seus trabalhadores. Nesta filosofia, o trabalhador deve ser considerado o meio mais importante deste processo, sendo que qualquer interferência ou redução da capacidade física e/ou mental afetará a produtividade das organizações.
Existem condições desfavoráveis em relação à ergonomia devido a falta de investimento em recursos