EPIDEMIOLOGIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Epidemiologia é o estudo da frequência, da distribuição e dos determinantes dos estados ou eventos relacionados à saúde em específicas populações e a aplicação desses estudos no controle dos problemas de saúde.
No segmento de tempo anterior aos últimos dez mil anos, cobrindo uma enorme extensão da evolução do Homo sapiens, fase denominada pré-agrícola, essa espécie mantinha uma estreita relação com a natureza. Os grupos tribais alimentavam-se de raízes, frutos, sementes e outras partes de vegetais. A caça e a pesca forneciam-lhe as proteínas.
Quando os recursos da área ocupada se esgotavam, eles se deslocavam para um novo sítio. Em resumo, nessa grande fase, o comportamento dos povos da Terra obedecia ao estilo nômade-coletor-caçador. Ainda na atualidade, tribos indígenas isoladas mantêm estilo de vida semelhante. Os ecossistemas terrestres mantiveram-se praticamente intactos, pois esse modo de relacionamento não degradava exaustivamente o ambiente.
No final da fase pré-agrícola, estima-se que a população da Terra teria alcançado os cinco milhões de habitantes. Nessa época, há cerca de dez mil anos, a espécie humana já estaria dispersa por todos os continentes.
Estando os ecossistemas terrestres totalmente povoados, tinha-se o comportamento nômade comprometido, pois, diante da necessidade de migração, as vizinhanças já estariam tomadas, gerando conflitos e guerras. Para o referido estilo de vida, a capacidade de suporte da Terra estaria em seu limiar, o que teria funcionado como uma força de pressão seletiva, levando as populações a adotar uma nova maneira de relação com o ambiente. Entre vários povos e culturas, surge em diferentes lugares e em épocas distintas a fase agrícola, que continua seu desenvolvimento até os dias atuais.
No início do domínio agrícola, o homem começou o processo de domesticação de plantas e animais. Essa