epidemio
Em 1755 o discurso pioneiro de Jean Jacques Rousseau distinguiu dois tipos de desigualdade: a natural ou física, que é determinada pela natureza, e a moral ou política, que alude do privilegio que uns usufruem em prejuízo dos outros.
Dentre os diversos métodos que ilustram a estratificação social nos corpos sociais modernos, se notabiliza a teoria marxista, que vincula a existência de classes sociais á organização da relação de produção, a teoria funcionalista, que entende a estratificação como consequência da divisão do trabalho, e uma terceira teoria que relaciona a estratificação ao mercado.
Para o marxismo, a disparidade no capitalismo resulta da divisão da sociedade em classes sociais, determinadas pelo tipo de relacionamento de sua população com os meios de produção.
Contudo, na sociedade contemporânea , agrupar todos os indivíduos que não possuem meios de produção em uma única classe social torna-se impraticável, pois implica a junção de indivíduos com condições sociais demasiado diferenciadas. Tal constatação tem levado marxistas modernos a propor novas conceituações ao conceito de classe, gerando uma reavaliação da dinâmica das classes sociais hodiernas. Max weber propõe uma analise da composição das desigualdades sociais baseada em três critérios : o da riqueza, o do prestigio e o do poder. Para weber, classe é feita a partir de indivíduos que possuem um ‘’conjunto de probabilidades típicas’’ similares. A árdua compreensão desse complexo sistema tem restringido os estudos que se inserem nesta área a utilizar indicadores de status, como renda ou grau de instrução, para determinar a noção de estratificação social.
Por outro lado , os estratos sociais podem ser tomados como o agrupamentos de indivíduos que compartilhem de indicadores mensuráveis, constituindo simples dados estatísticos . Se destoando do conceito de classes proposto por Marx, a analise de classes sociais é