Enzimas na biorremediação – novas perspectivas
Moléculas orgânicas
de difícil degradação – recalcitrantes (podem ser de origem natural, sintetizadas pelo metabolismo biológico, ou sintéticas, produzidas por tecnologias industriais modernas e estranhas ao ambiente natural – xenobióticas) Xenobióticos – vários tipos de compostos aplicados na indústria química e de materiais (agrotóxicos fármacos, polímeros, plásticos) Muitos resultam em efeitos nocivos e/ou mutagênicos aos organismos vivos – eliminação seletiva de indivíduos e acarretar modificações na estrutura ecológica e funcional da comunidade biológica.
Bioestimulação • fornece nutrientes às populações de microorganismos, aumentando sua população, promovendo o crescimento e consequentemente o aumento da atividade metabólica na degradação de contaminantes.
Bioaumentação • introduz misturas específicas de microorganismos em um ambiente contaminado ou em um biorreator para iniciar o processo da biorremediação.
Existem outros que não utilizam microrganismos e sim tratamento químico
por lavagem, oxidação, adição de nitrato, adsorção em carvão ativado, etc.
Também existe a fitorremediação que usa plantas para aumentar a dissipação ou estabilização dos contaminantes.
E enzimas comerciais
Esta última técnica favorece a oxidação de moléculas de difícil degradação em outras de fácil assimilação pelos microrganismos.
Para se obter elevado rendimento nesse processo, é necessário se determinar quais são as condições que favorecem a atividade da técnica que será utilizada, tais como: teor de nutrientes elevado inóculo aclimatado ao meio tóxico sendo assim capaz de tratá-lo adequadamente para caso
tempo de retenção
ph
atividade enzimática
temperatura
Natureza física
da matriz onde o composto é encontrado, temperatura e luz. Ambientes complexos -> capacidade de adsorver de moléculas (por causa da atração de cargas