entrevista

A família do motoqueiro Kelson Bruno Pereira Moraes, 21 anos, que morreu em um acidente de trânsito, no último dia 8, na Avenida Jerônimo de Albuquerque, no Bairro do Angelim, pede ajuda à população para conseguir pistas ou qualquer referência sobre o automóvel que se chocou com a vítima, que estava parada no semáforo. O condutor do veículo fugiu do local por cima do canteiro central, onde fez uma conversão proibida e acabou quebrando parte da estrutura de concreto; porém, nenhuma testemunha se apresentou à polícia para fornecer informações sobre o responsável pelo acidente.
Segundo a mãe da vítima, Maria Francisca Moraes Batista, Bruno foi criado no seio de uma família evangélica e sempre foi um rapaz de boa índole. Ela disse que, apesar de ser pacato, era um jovem conversador, culto, carinhoso, trabalhador e um filho amoroso.
Maria Francisca contou que o motoqueiro se preparava para prestar vestibular para o curso de Ciências Contábeis, um antigo sonho alimentado por ele, mas que não teve tempo de realizar. "Tive um casal de filhos, agora só me resta a minha caçula e as lembranças de Bruno, que jamais se apagarão. Meu filho começou a trabalhar desde os 17 anos. Quando saiu da Fundação Bradesco, ele fez um curso técnico de informática pelo Senac e, desde então, vinha atuando na área. Estava na Lobo Motos há cinco meses e, no dia em que morreu, completou dois que ele havia comprado sua moto, uma Yamaha XTZ preta, placa NHB-2309", declarou.
Foto: G. FERREIRA

Familiares de Kelson Bruno (detalhe) quer localizar carro que provocou acidente
Os familiares explicaram que Bruno nunca se envolveu em confusões e nem possuía desavença com outras pessoas. A tia do jovem, Patrícia Nogueira, ressaltou que nem quando era criança ele se envolvia em brigas no colégio, pois sempre foi uma pessoa tranquila. "Queremos uma pista ou qualquer coisa que nos leve ao paradeiro do carro. Até agora o que temos são apenas vagas informações. Tem uma testemunha que nos revelou que estava