Entrevista com Assistente Social

No primeiro momento procurei o equipamento do qual faz parte da minha territorialidade. Aquele CRAS, momentaneamente, encontrava-se sem assistente social, por motivo de férias, e as referencias ao serviço social estavam sendo encaminhadas para outro CRAS. O equipamento mais próximo da minha residência então passou a ser o CREAS. Obtive o telefone de contato daquele equipamento e, impressionou-me a atenção que recebi ao identificar-me como estudante de Serviço Social. A assistente social, casualmente, é a de maior experiência profissional no município e gentilmente, apesar das tantas demandas a serem atendidas e encaminhadas, recebeu-me imediatamente.
Nossa entrevista iniciou-se a partir de uma conversa amena onde me identifiquei e contei um pouco da minha história de vida a fim de criar vinculo. Logo em seguida ela me relatou ter se formado em 1994 pela FURB – Universidade Regional de Blumenau - e que depois que passou a exercer a profissão, nunca mais conseguiu parar de estudar. Periodicamente, o munícipio oferece capacitação continuada, porém, não descuida entre os intervalos de uma capacitação e outra, manter-se informada através do site do Conselho Regional de Serviço Social da Decima Segunda Região (CRESS-SC), ao qual ela pertence bem como junto ao site do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS). Porém, a alguns anos tem-se dedicado também ao exercício da profissão materna não se permitindo ir além da pós graduação feita no ano de 2004.
Em relação às dificuldades encontradas referentes ao exercício da profissão de assistente social, relatou que são inúmeras. Porém, com o passar do tempo e com o fortalecimento do SUAS, principalmente no município, deixou de atuar sozinha enquanto assistente social, como foi no inicio. A proposta da Norma Operacional Básica de Recursos Humanos NOB/RH de ter atendimentos multiprofissionais fortalece os atendimentos aos usuários e permite ao profissional do serviço social outras reflexões enriquecedoras. “Dificuldades sempre