Enterocolite bacteriana

1379 palavras 6 páginas
CLONAGEM MOLECULAR E TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA
I - INTRODUÇÃO
Atualmente é muito comum ouvirmos falar de clonagem em meios de comunicação que atingem o grande público. É também bastante comum assistirmos a discussões sobre ética e importância da clonagem entre pessoas que pouco sabem sobre a parte técnica do que estão discutindo e, muitas vezes, também sabem pouco sobre os objetivos dos pesquisadores com os experimentos que são mostrados de forma sensacionalista na mídia. Esta situação acaba dificultando o julgamento final: quem clona é do Bem ou do
Mal?
O termo clonagem pode ser entendido como o processo de fazer cópias exatas de um organismo ou de qualquer elemento. Portanto, quando dizemos que a ovelha Dolly é um clone, queremos dizer que ela é uma cópia exata de outra ovelha. Para obter este tipo de cópia, a clonagem é iniciada com células e, por esta razão, é chamada clonagem celular.
O caso que vamos examinar, não consiste em fazer cópias de uma célula, mas de uma molécula em particular. A clonagem de uma molécula (e não mais uma célula ou um organismo) é chamada clonagem molecular, assunto deste texto.
A molécula a ser clonada é uma molécula de DNA. Além disto, o termo é utilizado, neste caso, não mais para se referir a todo o processo de cópia da molécula, mas apenas à etapa inicial de ligação do inserto no vetor. Vetor?
Inserto? Ligação? Vamos por etapas.
Vetores são moléculas de DNA plasmidial (plasmídios) dupla-fita, circular, que têm replicação independente da do DNA genômico da bactéria. Os plasmídios são passados de geração para geração e podem ser facilmente introduzidos em bactérias que não os contenham. Logo, se “grudarmos” um fragmento de
DNA (como, por exemplo, o gene que contém a informação para produção de insulina), em um vetor e o introduzirmos na bactéria, o gene da insulina passará a ser copiado cada vez que o vetor é replicado. Os pesquisadores chamam os fragmentos específicos de genes de insertos e o processo

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