ensaio sobre a cegueira

2348 palavras 10 páginas
Ignorância

A ignorância (moral) é a carência do necessário conhecimento do valor moral de uma ação, e principalmente da lei (ignorantia iuris, legis), ou de um fato que cai sob a lei (ignorantia facti). Quem, ao contrair matrimônio, não sabe que a bigamia é proibida, tem ignorância da lei; quem não sabe que o consorte já estava casado validamente, tem ignorância do fato. A ignorância moral pode ser superável ou insuperável. A ignorância superável é culpável, na medida em que há ou houve negligência em adquirir o conhecimento exigido. Quem por ignorância insuperável pratica o mal, não é responsável por este em consciência. Contudo, no domínio jurídico externo, apesar da ignorância, não deixam de se apresentar muitas consequências: responsabilidade por danos resultantes, invalidade do matrimônio em virtude de impedimentos ocultos, etc. A ignorância culpável, não exime ante Deus, da responsabilidade pelo mal e por suas consequências, nem, portanto de culpa e de merecer castigo. A culpa existe, já antes do fato, na recusa em procurar obter o devido esclarecimento e na leviandade com que se aceitam as más consequências previstas, embora tal previsão seja obscura. — Por ninguém, que esteja de posse do pleno uso da razão, podem, sem culpa, ser desconhecidos os princípios mais universais da moralidade, p. ex., que se deva praticar o bem. O mesmo se diga. Das consequências e aplicações próximas (p. ex., devem-se honrar os pais), a não ser que uma educação contrária tenha deformado o juízo natural. Todavia, no que tange às aplicações mais difíceis (p. ex., à iliceidade do suicídio, mesmo em casos excepcionais) não é raro encontrar a ignorância inculpável.

Ética

Ética na filosofia é o estudo dos assuntos morais, do modo de ser e agir dos seres humanos, além dos seus comportamentos e caráter. A ética na filosofia procura descobrir o que motiva cada indivíduo

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